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segunda-feira, 21 de março de 2011

DO EXERCÍCIO À CENA - SOBREVIVÊNCIA

!NOSSA ARTE QUER GRITAR, QUER SUSSURRAR
AO PÉ DO OUVIDO, QUER TOCAR
 NOSSA ARTE QUER EXISTIR, QUER COMUNICAR,
QUER TROCAR
 NOSSA ARTE QUER CUIDAR DOS NOSSOS CORAÇÕES
NOSSOS CORPOS QUEREM DAR à LUZ ARTE,
VIVER, CRIAR, TRANSFORMAR
 NOSSA ARTE, NOSSO CORAÇÃO, NOSSA RAZÃO,
 NOSSA LOUCURA
QUER FALAR COM CADA UM, PELO SOM,
 PELO OLHAR, PELO CALOR,PELO NÃO DITO

DESSA NOSSA ARTE A EMOÇÃO, DE NOSSOS CORAÇÕES DEDICAÇÃO E PRA NOSSA EXISTÊNCIA,
VOCÊ!, NOSSO PÚBLICO.
Fotos e Texto: Uan Melo - Diretor

sábado, 19 de março de 2011

"SER OU NÃO SER?"

 Ser ou não ser, eis a questão: será mais nobre
Em nosso espírito sofrer pedras e setas

Com que a Fortuna, enfurecida, nos alveja,

Ou insurgir-nos contra um mar de provocações
E em luta pôr-lhes fim? Morrer.. dormir: não mais . . . 


. . . Dizer que rematamos com um sono a angústia
E as mil pelejas naturais-herança do homem:

Morrer para dormir… é uma consumação

Que bem merece e desejamos com fervor . . .




. . . Dormir… Talvez sonhar: eis onde surge o obstáculo:
Pois quando livres do tumulto da existência,

No repouso da morte o sonho que tenhamos
Devem fazer-nos hesitar: eis a suspeita
Que impõe tão longa vida aos nossos infortúnios . . .” - w.s.


São muitas perguntas ao longo de um processo de criação, e uma que nos ocorre muito frequentemente é a do poder quase xamânico que o teatro possui. O que a concentração? Como ela acontece? O que é preciso para exercê-la? Um espaço vazio dentro de si, livre de qualquer coisa que te aflija, e não é negar, é simplesmente entregar-se ao devir, um tanto quanto seguro ao falarmos de teatro, afinal quanto ensaiamos e ensaiamos para isso sabemos um pouco esse devir, mas é um devir inédito a cada vez, pois é um verdadeiro ritual de busca por sensações do nosso corpo humano que não se repetem e nos torna nós mesmos em outros. Assim como as máscaras que se transformam ao longo da vida, quantos fomos?, quantos formatos?, quantos timbres?, quantos modos? Buscamos infinitamente isso e só sabemos ao certo por agora é que esse transe teatral, da concentração para o ator, que se faz extremamente necessária e fundamental para criar a vida interior e exterior de um homem ou de uma mulher, seja o que for, um ator tem que ser, assim é que um trabalho artístico verdadeiramente toca, nos aquece e comunica, quando é concentrado em emoção.
 Fotos e Texto: Uan Melo - Diretor Geral